Trago em minha lembrança
O tempo de infância que eu fui criado,
Lembro da velha palhoça
No meio da roça e da lida de gado,
Jamais posso esquecer do entardecer naquele sertão,
O meu pai me convidava pra uma pescada lá no ribeirão,
Depois de algumas horas tinha que ir embora e o papai dizia:filho eu sei que é uma pena, mais valeu a pena nossa pescaria,
Temos que voltar pra casa a noite está gelada,
Vamos descansar, sua mãe está esperando,
Ela deve estar pensando, eles estão pra chegar
E quando a noite ava, mamãe levantava antes do sol nascer,
Preparava o café, dizia seu Zé vem logo beber,
O meu pai me convidava pra ler a palavra e cantar o louvor,
Agradecendo a Deus, junto aos filhinhos seus pela noite que ou
Logo todos já saiam, seus rumos seguiam para trabalhar,
Francisca sozinha ficava cuidando da casa, almoço e jantar,
Mais foi ando o tempo e com sentimento viemos pra cidade,
Mesmo com todo esforço amos um pouco por dificuldade, mais foram grandes vitórias e a nossa história o Senhor mudou,
Depois dos filhos criados menos preocupado o velho ficou, ao lado da companheira, uma grande guerreira vivendo em Paz, só os dois sozinhos iguais a 2 arinhos no interior de Goiás.
Mas a vida nessa terra, um dia se encerra isso é verdade,
Deus levou nosso paizão pra sua mansão na eternidade,
O bom embate combateu, a luta venceu e foi descansar,
Sei que está chegando a hora, e também vamos embora,
Pra com ele encontrar, encontrar !
